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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Formar ou revelar atletas?



Estava assistindo ao jogo do Brasil e Dinamarca, pelo mundial sub 17, torcendo pelo Ademilson, um dos atacantes titulares da equipe, quando comecei a refletir sobre a questão colocada no título deste artigo.
Antes uma explicação bem sintetizada do motivo deste questionamento; esse atleta em questão foi aluno na escola de futebol onde eu trabalhava, ele como a maioria dos jogadores de futebol deste país vem de família humilde, mas que encontrou no futebol uma maneira de driblar os problemas do dia-a-dia, quando garoto por volta dos onze anos, foi levado a participar de um jogo contra as categorias de base do seu clube atual, diante de sua desenvoltura os avaliadores foram unânimes e chamaram-no para mais avaliações, como o alojamento só é permitido após os quatorze anos, ele continuou treinando conosco e participando de todos os torneios e campeonatos possíveis. Durante esses dois anos sobre a minha responsabilidade, e eu percebendo seu potencial, procurei encontrar meios e formas de cooperar para sua formação técnica, física e principalmente psicológica, estimulando a cognição e respeitando ao máximo suas fases de desenvolvimento.
Durante esse período de aproximadamente dois anos,  ele se apresentava no clube, em alguns períodos e era reavaliado, na última apresentação para definir sua situação, permaneceu lá e agora foi convocado para a seleção sub 17, já na estreia da equipe marcando dois gols e se destacando no jogo.
A minha pergunta é baseada em princípios científicos, em que todos os doutores e mestres do desenvolvimento e treinamento infantil, afirmam que a criança tem que ser estimulada sobre todos os aspectos durante toda a sua infância, que as atividades motoras em geral começam desde a primeira infância com brincadeiras que infelizmente estão entrando no esquecimento infantil, mas que serão fundamentais para o futuro atleta, não que somente isso vá determinar se o garoto vai ou não se tornar um craque, mas que se não realizado e estimulado de forma adequada pode limita-lo.
Neste mesmo blog tem um artigo que faz a seguinte pergunta ¨E se o Pelé tivesse nascido na Finlândia, ele seria o ¨O Rei do futebol¨? Com certeza não, apesar de ser geneticamente favorecido para a época em que atuava, o ambiente o estimulou e o formou, de forma intuitiva e muito adequada.
O clube tem que ter pessoas capacitadas para dar continuidade neste aspecto, sempre levando em consideração o desenvolvimento infantil e suas alterações, a formação do atleta começa bem antes que ele pense em se tornar  jogador de futebol, e o clube deve dar continuidade e o revelar.

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Prof. Esp. Adelson Antonio de Souza
  

Criança no Esporte

Este artigo é muito interessante, leiam!  CAMPOS, Wagner; BRUM, Vilma Pinheiro. Criança no Esporte . Midiograph: Londrina. 2004.   CAPÍT...