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sábado, 17 de setembro de 2011

Futebol de Campo x Futsal.


Olá amigos.
Estava reparando que escrevo muito pouco sobre futsal não por falta de assunto, pois o futsal, da categoria dos esporte com bola nos pés, é mais o praticado no Brasil do que em comparação com o futebol de campo, isso se deve ao fato que com a destruição dos campos de várzea, o crescimento vertiginoso das cidades, as nossas crianças ficam limitadas as quadras da escolas ou do condomínio onde moram.
Mas observando atentamente, percebemos que as crianças que iniciam no futsal tem como objetivo uma transferência para o futebol de campo por vários motivos: o destaque do campo com relação ao futsal, a mídia e o profissionalismo com remuneração bem valorizada, e ainda uma atenção ao futsal com relação a dificuldade de prosseguimento na carreira. Talvez um passo importante será tornar o futsal, um esporte olímpico; mas vamos atentar para a formação do atleta de futsal e suas vantagens, em relação aos atletas formados exclusivamente no futebol de campo.
No futebol de campo, o treinamento muitas vezes fica restrito ao tão esperado coletivo, observando com atenção, percebendo que no jogo tradicional de 11 x 11, a criança toca poucas vezes na bola, e consequentemente aprende menos pois passa por poucas situações específicas do esporte e limita nossos futuros craques; uma solução seria realizar treinos em campos reduzidos, mas ainda questionado por muitos.
No futsal, o espaço já é reduzido, o contato com a bola é maior pois a quantidade de jogadores é menor, as situações vivenciadas são em número bem maior, sem contar que em um treinamento correto, os atletas tem que passar por todas as posições de linha e aprende a jogar pelas laterais da quadra, pela parte central, de maneira ofensiva e defensiva; temos que saber a forma e o tempo correto de transição do futsal para o futebol de campo, ou darmos mais oportunidades de prosseguimento no futsal na fase adulta.

Prof. Esp. Adelson Souza 

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Paradigmas.......????



Olá amigos.....?
Estava reparando quanto tempo fiquei sem escrever um artigo, durante este período fiquei pensando e queimando os neurônios para expressar algo importante; pensei em colocar algo relacionado ao treinamento precoce, que percebo ainda existir muito intensamente dentro do futebol, não só nas escolinhas de esportes, mas também em equipes de treinamento; pensei em destacar e comparar as formas de ensino, global ou analítico, ou seja um treinamento que estimula a criança em todos os aspectos (global), ou a forma fechada que divide o treino em etapas (analítico ou tecnicista), se preocupando mais com a técnica do gesto motor.
Enfim são muitos os aspectos a serem discutidos, e minha demora em escrever, foi devido ao fato que em meu recente local de trabalho vivo todas estas discussões e relembro os fatos discutidos no meu curso de especialização.
Como é difícil trabalhar com futebol no Brasil? Eu não entraria na sala de um advogado para dar palpites nos seus processos, nem mudaria a planta e desenhos de um engenheiro, muito menos me atreveria a comandar uma cirurgia, alegando que o médico não sabe o que está fazendo..... não tomaria uma atitude destas, no mínimo seria expulso da sala e processado, para não dizer preso por exercício ilegal da profissão. Mas no futebol não é assim todo mundo quer dar palpites, reclamar a forma de treinamento e ainda dar sugestões.....como se o curso de Educação Física, o Bacharelado em Treinamento Desportivo, vários cursos complementares e a especialização em Futebol e Futsal, além de alguns anos como atleta, não significassem nada.
Ouço grandes absurdos, infelizmente algumas pessoas depositam nos filhos toda a sua esperança de crescimento financeiro como pai de atleta no futebol, o que é pior, crianças com seis anos de idade; como vamos determinar o futuro dessas crianças no esporte se os próprios pais já exercem uma enorme pressão psicológica, a ignorância é assustadora.
Volto a frisar e destacar igualmente alguns dos grandes autores de treinamento desportivo e futebol, dos quais destaco: Alcides Scaglia, João Batista Freire, Wilton Santana, Pablo Juan Greco, Julio Garganta, entre outros tantos nomes; a importância do ensino e aprendizagem na infância e adolescência, de forma adequada e principalmente sem pular fases do desenvolvimento infantil, no passado nossos atletas aprendiam brincando na rua e nos campinhos de várzea, não driblavam cones.
Durante a transmissão do jogo Brasil x Argentina, o locutor Galvão Bueno, juntamente com sua equipe de comentaristas, destacou sentir saudades dos tempos em que os jogadores profissionais saiam dos campos de várzea; recordei da minha infância e a quantidade de campos a disposição, a segurança não era preocupação e nós tínhamos liberdade de movimento, sem contar das bricandeiras de rua, que infelizmente hoje estão esquecidas. Estamos limitando o acervo motor de nossas crianças, digo estamos, porque muitos professores para se manterem no cargo, se submetem as pressões de muitos pais, dirigentes e coordenadores, expondo seus alunos a treinamentos psicologicamente cansativos e desestimulantes, determinando o fim da carreira de muitos Robinhos, Romários, Pelés, Zicos, Garrinchas, Rivelinos e Tostões do futebol.

Prof. Esp. Adelson Souza

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