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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A evolução dos esquemas táticos - 1ª parte.





ESQUEMAS TÁTICOS
Américo Faria (Brasil)

ESQUEMAS HISTÓRICOS


1 - 1 - 8 (1823) - A tática utilizava 2 defensores e 8 atacantes, onde um dos defensores atuava bem próximo da linha de 8 atacantes e o outro bem atrás.
1 - 2 - 7 (1870) - Um dos atacantes passa a formar uma linha de dois bem próximo dos 7 atacantes.
14/06/1925 - Com a mudança da lei de impedimento, diminuindo de 3 para 2 o número de adversários que um atacante deveria ter pela frente para não estar impedido, surge o "W" ofensivo: 5 atacantes (2 pontas e um centroavante com 2 meias bem próximos), permanecendo os 3 meios-campos e os dois defensores jogando mais em linha.
DIAGONAL (1941) - Resposta brasileira, uma vez que os Centros-Médios brasileiros (grandes estrelas da época) não aceitavam a função de marcação. Um dos médios recuou e o outro se adiantou, com os defensores afastando-se para a direita ou para a esquerda, no caso do recuo do médio direito.
2 - 2 - 6 (1871) - O esquema tático define-se, ao se delinear uma linha, bem próxima dos atacantes mais unida com um defensor muito próximo dessa linha de 2.
2- 3 - 5-Clássico (1883)-O esquema tático, empregava goleiro, 2 defensores continuavam bem mais à frente, da linha de impedimento, 3 meios de campo e 5 atacantes.
"WM" (1932) - 7 anos após, é criado o "M" defensivo em resposta ao "W" ofensivo. Os 3 meios de campo foram reduzidos para 2, jogando mais fechados. A defesa passou a ter 3 jogadores, com o recuo do CENTRO-MÉDIO e "abertura" dos outros 2 defensores.
1950 - Grande sucesso do futebol brasileiro, mas com deficiência defensiva.
1954 - Transição para o 4-2-4. com o avanço de um dos "meias" (formando o 4º atacante) e o recuo do outro, passando a ser um jogador de meio-campo, mas ainda com 3 defensores.
4-2-4 - (1958) -A formação do ataque com 4 atacantes forçou o 4° zagueiro na formação da defesa. Em alguns clubes, central esquerdo, em outros, o central direito.
4-2-4 - Funções dos 4 atacantes: 2 pontas jogando bem abertos, procurando a linha de fundo para o centro ou entrando em diagonal para finalização, com característica de velocidade. Os avantes, buscando a área para receber os cruzamentos e finalização e também "tabelando" um com o outro, com características de força.
4-2-4 - Função dos médios: Um jogava mais solto no ataque, com características de grande habilidade e criação. O outro, mais fixo, marcando o médio ofensivo adversário, com grande resistência e muito senso de cobertura, era bastante sobrecarregado.
4-2-4 - Transformou-se em 4-3-3. Inicialmente o ponta esquerda ZAGALLO com suas características de atacante, que também ajudava o meio campo, formando o seu 3° homem, sendo portanto um sistema de distribuição mais equilibrada entre os 3 setores: (defesa, armação, ataque).
4-2-4 - Função dos defensores: Os laterais marcavam os pontas adversários e "cobriam" o central do seu lado. Os centrais marcavam os avantes e "se cobriam" ajudando também, eventualmente o lateral do seu lado. Na marcação individual, geralmente um posicionava-se mais à frente que o outro acompanhando os avantes.
4-3-3 - Conservando os 4 defensores com 3 meios de campo, um dos quais com características ofensivas, 3 atacantes 1 ponta e 2 avantes, deixando inicialmente um vazio em uma das pontas.



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ex-aluno em destaque.



Olá Pessoal!

Enfatizar a dedicação e força de vontade é algo que sempre destaco quando tenho que falar de amigos e ex-alunos que buscam um lugar no mercado do futebol, e se a posição que este aluno escolheu para si for a de goleiro, então nem se fala; o atleta em questão chama-se Reinaldo Hourneaux, que conheci quando ele ainda era sub 13.
Iniciou no futsal se destacando por sua agilidade e explosão tendo que se adaptar ao futebol de campo, algo que na minha opinião aconteceria com naturalidade; conosco disputou vários torneios e campeonatos conquistando além de títulos, o destaque como  melhor  goleiro várias vezes.

Foi tricampeão da liga de Futebol Society de Cubatão, terceiro colocado na Copa das escolas do São Paulo Futebol Clube em Sorocaba; titular na Liga de Futebol de Santos durante algumas temporadas, e depois foi jogar na equipe do Comercial de Ribeirão Preto em 2010 para a disputa do Campeonato Paulista da categoria sub 15.


Com esta primeira oportunidade adquiriu ainda mais experiência,  e em 2011 se transferiu para o Esporte Clube União Suzano nas categoria sub 16 e 17, atualmente está fazendo parte do grupo da Associação Desportiva Guarujá, onde foi relacionado para as equipes do sub 17 a sub 21.
Como treinador de goleiros, atuo pela Portuguesa Santista, Jabaquara, São Bernardo, Cruzeiro e no momento faz parte da equipe do São Paulo.


Todos sabemos das dificuldades que serão encontradas, mas como sempre digo: ¨A sorte é a união da oportunidade com a capacidade¨, poucos percebem este detalhe e o Reinaldo está na luta, sempre em busca da sua capacitação.





 Boa sorte meu amigo, estamos torcendo por você.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Conteúdos Técnicos-Táticos - Futsal


Olá pessoal?

Depois de algum tempo sem publicar novos artigos, darei continuidade sobre a formação no futsal.

Conteúdos Técnicos-Táticos.
                   Antes da apresentação dos conteúdos técnico-táticos e das metodologias normalmente utilizadas, torna-se imprescindível, conhecer melhor a modalidade.
                   O futsal apresenta características semelhantes aos outros esportes coletivos, tais como:
§  Existe a noção de confronto, ou seja, há momentos de oposição pelos adversários e de colaboração dos colegas (GRECO, 1998);
§  Acontecimentos cuja freqüência, ordem cronológica e complexidade não podem ser previstas antecipadamente, ou seja, de grande imprevisibilidade ambiental (GARGANTA, 1995);
§  Apresenta uma série de parâmetros a serem inter-relacionados: a bola, o espaço, o objetivo do jogo (gol, ponto, etc.), o regulamento (tempo de jogo, espaço de jogo ou delimitações do campo, número de jogadores, formas permitidas de jogar a bola, características da bola, formas de comportamento perante o adversário, punições e penalidades), colegas, adversários, público e situação (GRECO, 1998, baseado em BAYER, 1986);
§  Dependência do parâmetro situacional: as ações dos atletas mudam conforme a situação ambiental (placar do jogo, jogo em casa ou fora, jogador a mais ou a menos na equipe, etc.) inter-relacionada com os objetivos do jogo (GRECO, 1998).
                   Mas, também, alguns aspectos específicos que o diferenciam de outras modalidades, tais como:
a) Utilização do espaço de jogo e tipo de participação dos atletas;
As ações se desenvolvem em um espaço comum, com participação simultânea de atacantes e defensores em relação à bola, sem esperar a ação final do adversário, desde o momento em que se tem seu controle ou não, até alcançar os objetivos do jogo.
b)  Dimensão do Terreno de Jogo e Número de Jogadores
Tendo como referência as dimensões sugeridas pela FIFA, o jogo de futsal desenvolve-se num espaço de aproximadamente 40 metros de comprimento por 20 metros de largura (800m2). Uma vez que as regras permitem a livre circulação dos 10 jogadores (5 de cada equipe) por todo o espaço disponível, cada atleta possui a seu dispor aproximadamente 80m2 (OLIVEIRA, 1999).
b) Controle da Bola
     Apesar de ser o esporte de quadra que apresenta a maior área de jogo disponível por jogador, quando comparado a outras modalidades esportivas, o espaço não pode ser considerado grande quando leva-se em conta a coordenação ou controle óculo-pedálico exigido do objeto de jogo (bola), diferentemente de outras modalidades esportivas (handebol, basquetebol, voleibol, etc).
c) Duração do Jogo
O tempo de jogo é efetivo (cronometrado), diferentemente do futebol e handebol, ou seja, no futsal a cada interrupção do jogo (faltas, gols, bola fora de jogo, etc) o cronômetro é travado pelo cronometrista e é iniciada a contagem somente quando a bola está em jogo novamente (segundo os critérios determinados pela regra), semelhante ao basquetebol.
d) Freqüência  de Finalizações e Êxitos
De acordo com  GARGANTA e PINTO (1995), no voleibol, basquetebol e handebol, a relação entre as ações de finalização e os êxitos quantificáveis é de aproximadamente de 2x1 e no futebol é de 50 para 1. No futsal, tendo em vista o estudo realizado por  SANTANA (2001), que analisou a final do Campeonato Mundial da Guatemala/2000, entre Brasil e Espanha,  a relação observada foi de 9 para 1.
e) Colocação dos Alvos
A colocação das metas na vertical, como no handebol e futebol e diferentemente no voleibol e basquetebol, faz  “variar” a sua largura aparente, em função da posição  (ângulo) em que estão sendo visualizados pelo jogador (GARGANTA e PINTO, 1995).
                     A idéia de caracterizar a modalidade é destacar o seu ambiente de grande imprevisibilidade, demonstrando claramente a necessidade da formação de atletas inteligentes nas categorias de base, ou seja, capazes de se adaptarem rapidamente às situações-problemas que surgem, tendo em vista as exigências motoras e cognitivas do jogo.
Exigências Motoras:
-Capacidade coordenativas desenvolvidas (ritmo, orientação, equilíbrio, acoplamento, reação, mudança e diferenciação);
-Consistência e adaptabilidade movimentos;
-Sucesso na execução das habilidades (variabilidade e precisão);
-Otimização da lateralidade;

Exigências cognitividade:
-Captação mais eficiente da informação, com rápido reconhecimento das circunstâncias;
-Capacidade de alternância da atenção e de antecipação
-Processo decisional mais rápido e preciso

Até mais!!!!

Criança no Esporte

Este artigo é muito interessante, leiam!  CAMPOS, Wagner; BRUM, Vilma Pinheiro. Criança no Esporte . Midiograph: Londrina. 2004.   CAPÍT...