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sábado, 28 de maio de 2011

Bola no chão.



Durante as minhas aulas tenho a preocupação de orientar meus alunos o máximo possível, e utilizo o início, a metade e o fim dos treinos com esse objetivo, procuro salientar que devemos procurar trabalhar com a bola no chão para poder abrir espaços na equipe adversária e com isso poder aproveitar esses eventuais espaços, saliento também que bola alta, seja em um cruzamento, lançamento ou simplesmente em um chutão da zaga, deve ser usado com menos frequência, e a maioria das vezes o marcador leva vantagem sobre o atacante, e que este tipo de lance dá chances para a equipe adversária se organizar, destaco também que para se poder trabalhar o máximo com a bola no chão, devemos treinar além da qualidade técnica, a capacidade do atleta em resolver problemas em situações desfavoráveis, a capacidade cognitiva, ou seja o atleta inteligente, que se formos comparar com as gerações passadas de jogadores talvez esteja aí a diferença de termos no passado tantos craques atuando.
Enquanto assistia a final da Liga dos Campeões de 2011, entre o Barcelona e o Manchester United, eu lembrava das minhas palavras, duas equipes fortíssimas, mas enquanto uma utilizava o toque de bola, a outra vivia de contra ataques, bolas alçadas na área e chutões dos zagueiros e dos homens de meio de campo, e para comprovar as minhas observações o gol do Manchester também partiu com jogada pelo chão através de duas triangulações, observei também que a equipe do Barcelona, muitas vezes nem no escanteio colocava a bola na área, preferindo sair tocando e dessa forma abrir espaços na defesa adversária.
Para quem estava com saudade do futebol arte, técnico e com muita qualidade, teve neste jogo uma verdadeira aula de como se deve jogar futebol, se repararmos com mais atenção a média da estatura dos jogadores do Barcelona era bem inferior a dos ingleses.
Lembro também que há alguns anos destacavam a superioridade do futebol força, e que os atletas mais altos e fortes eram vistos com mais carinho por olheiros e valorizados no exterior, esse jogo prova justamente o contrário.
Não adianta tamanho e força se não houver qualidade, habilidade, criatividade e a capacidade de resolver problemas com os recursos disponíveis, temos que procurar ensinar nossas crianças e futuros atletas do futebol a desenvolver essas características.

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Prof. Esp. Adelson Antonio de Souza 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A formação de jogadores.


No Brasil, temos milhares de praticantes de futebol, é um esporte tão fácil de ser praticado que basta apenas uma bola e um espaço, seja na rua, praça, ou terreno, que podemos jogar futebol e brincar, isso mesmo, muitas vezes esquecemos que o futebol tem uma característica que faz com que milhares de pessoas o pratiquem, é a brincadeira, a atividade lúdica.
Na atualidade devido as dificuldades com relação ao espaço, ou a falta de segurança em alguns locais, vemos centenas de crianças sendo matriculadas em escolinhas de futebol com o intuito de aprender a jogar o esporte mais popular do país, muitas dessas, sem profissionais habilitados para ensinar.
Na especialização em futebol que conclui, muitos mestres e doutores questionavam a ação do profissional de qualidade duvidosa na formação de nossas crianças, como poderiam esses profissionais cooperar de forma qualitativa na formação de nossos atletas? Como em um país de dimensões continentais como o nosso, pode formar uma quantidade tão pequena de jogadores? A qualidade técnica de nossos atletas é questionada a todo momento nos programas esportivos, será que a culpa é do atleta de má qualidade ou ele foi limitado na sua melhor fase de aprendizagem, a infância.
Se uma ou mais fases forem puladas na aprendizagem infantil, esse atleta com certeza terá muitos problemas em um nível mais avançado, ouço alguns críticos do futebol dizerem que antigamente tínhamos mais craques, quando o futebol era romântico. Será que mudou tanto assim?
Nas apresentações dos trabalhos de conclusões de curso, o TCC, fiquei aguardando a minha vez de apresentar e assistindo aos meus colegas de classe em suas apresentações, no trabalho anterior ao meu, nosso amigo de turma elaborou uma pesquisa e foi a campo tentando concretizar seu trabalho, definiu 40 clubes entre os mais conhecidos da primeira e segunda divisão do Brasil, entrou em contato via telefone para conseguir entrevistar seus profissionais das categorias de base, do total somente seis aprovaram a ideia, e mesmo assim alguns em um último instante desistiram ou cancelaram.
As questões foram basicamente focadas na formação dos treinadores, na forma do treinamento e na especialização precoce, para preocupação geral a entrevista foi realizada em grandes clubes do Brasil e ficou claro que alguns treinadores nunca participaram de cursos de aperfeiçoamento, também foi questionado sobre a forma de aprendizagem e a maioria dos treinadores afirmaram que não ensinam como eles mesmos aprenderam na infância, mas que por motivos profissionais tinham que ensinar daquela forma (totalmente tecnicista).
E o mais assustador, a maioria nunca havia ouvido falar em especialização precoce; se nos grandes clubes do futebol brasileiro está dessa forma. Como está sendo ensinado nessas tais escolas de futebol?
Temos que deixar de sermos hipócritas e assumir que não é  por termos o Rei do Futebol ou porque somos o país com maior número de títulos mundiais, é que vamos negligenciar a formação de nossas crianças, o próprio Rei falou quando fez o milésimo gol que temos que dar atenção as nossas crianças.

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Prof Esp. Adelson Antonio de Souza  

terça-feira, 10 de maio de 2011

Mais aulas de Educação Física melhoram o redimento geral na escola.



Aulas de educação física melhoram rendimento escolar. Para o corpo e para a mente
. 06/05/2011

Diminuir as atividades físicas e recreativas para que os estudantes fiquem mais tempo na sala de aula, em vez de melhorar as notas, tem um impacto negativo sobre o aprendizado.

A revelação foi feita durante a reunião anual das Sociedades Acadêmicas Pediátricas, que está se realizando em Denver, nos Estados Unidos.

O estudo reforça as evidências de que as atividades físicas são benéficas não apenas para o corpo, mas também para a mente.
Atividades físicas criativas

Kathryn King e Carly Scahill, pediatras do Hospital Infantil da Universidade da Carolina do Norte, testaram um programa de atividades físicas entre crianças do primeiro ao sexto ano, todas apresentando notas abaixo da média.

Antes do programa, as crianças tinham uma única sessão de atividades físicas de 40 minutos, uma vez por semana. As aulas de educação física foram estendidas para toda a semana - 40 minutos por dia, cinco dias por semana.

Mas não se trata apenas de correr, saltar ou fazer polichinelos. O programa envolve atividade de treinamento de movimentos, como traçar formatos no chão com giz ou dar nomes às cores de cada degrau enquanto saltam para baixo ou para cima por uma escada colorida.

Crianças maiores também participaram de exercícios monitorados em aparelhos, como uma esteira que mostrava noções de geografia enquanto a criança corria ou uma parede de alpinismo cujos números vão mudando conforme a criança ascende na escalada.

Mente sã em corpo são.

As pesquisadoras compararam as notas dos estudantes em testes padronizados antes e depois do programa de atividades físicas.

Os resultados mostraram que o tempo investido nas atividades físicas e lúdicas tem bom retorno.

O percentual de estudantes que atingiu a nota mínima passou de 55% antes, para 68,5% depois da participação no programa.
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Fonte do texto em português  Diário da Saúde

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As novas tendências na preparação física.


Estava lendo em um site sobre saúde e qualidade de vida, elaborado por médicos de várias especialidades, um artigo que me chamou a atenção, eram  destacados os problemas ocasionados por treinamento físicos sem qualquer orientação adequada.
A informação era sobre o excesso de treinos sem descanso adequado, dores repentinas sem acompanhamento médico e sobre o interesse em locais para a realização de atividades físicas, muitos desses sem o acompanhamento de um profissional da área de movimento corporal.
A quantidade de pessoas que se lesionam e que continuam a fazer exercícios muitas vezes de forma incorreta é absurda, cerca de 90% das pessoas que iniciam um programa de treinamento ou que já treinam, possuem alguma dor relacionada a atividade física e o que é pior a totalidade dessa dor é ocasionada por treinamento incorreto, falta de descanso adequado, ou excesso de atividades.
O Educador Físico, que seria o profissional adequado para lidar com a elaboração de programas de treinamento,  e que possui em sua formação disciplinas como: Biomecânica, Fisiologia do Exercício, Sociologia, Psicologia, Anatomia, Cinesiologia, Nutrição entre outras; ainda é ofuscado no mercado por pessoas que estão trabalhando sem a menor qualificação, ou seja, tem pessoas denominadas ¨professores¨ que sequer fizeram um curso de capacitação para ampliar seus conhecimentos; concordo que um ex atleta possa assimilar esses conhecimentos e somar às suas experiências no esporte, não concordo com aquele indivíduo que deixou o tempo passar não se especializou e depois de se aposentar como atleta, quer continuar a vida ministrando aulas, somente a experiência no esporte não é suficiente.
Durante uma reunião de pais no local onde trabalhava, questionei se alguma pessoa presente procuraria um médico, dentista, engenheiro, advogado, ou qualquer profissional sabendo que ele não era formado para exercer tal função, e a resposta foi unânime, claro que não. E porque a mesma preocupação não existe no caso de alguma atividade física, escolas de futebol ou atividades desportivas ?
Os conselhos regionais foram criados, após a regulamentação da profissão, para fiscalizar, dar apoio aos profissionais registrados e fazer cumprir a leis, realmente isto está acontecendo, mas devemos incentivar e orientar a população para que também denunciem qualquer tipo de irregularidade, afinal estamos lidando com seres humanos.

Prof. Esp. Adelson Antonio de Souza

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Treinamento Físico, saúde e qualidade de vida.


Assistindo a um programa de TV, percebi que a preocupação com a saúde e exercícios físicos torna-se cada vez mais constante, mas eu pergunto, onde podemos afirmar que o exercício físico, da forma que alguns conhecem, de maneira dolorosa e até mesmo constrangedora pode melhorar a qualidade de vida de uma pessoa?
Vamos imaginar que o primeiro contato que um indivíduo tem com a atividade física, é na escola, a criança sabe até aquele momento que correr, pular, brincar de pega-pega, e outras brincadeiras de rua, eram realizadas de forma prazerosa, e a expectativa da primeira aula de Educação Física era até mesmo uma concretização da curiosidade; mas alguns tem  a maior decepção pois muitos profissionais do movimento corporal não estão preparados para incentivar e ministrar uma aula motivante e que possa realizar as expectativas das crianças, há também os profissionais que estão preparados para tal aula, mas o "sistema", não permite a realização das atividades propostas, as aulas de Educação Física ficam limitadas à bola de Futsal (quando existe na escola), e a brincadeiras livres, ou o que ainda é pior as aulas tronam-se massacrantes, dolorosas, desmotivantes e excluindo aquelas crianças que não possuem por diversos motivos, uma técnica mais apurada, ou que tem dificuldades de relacionamento.
E ainda questiono: Como a Educação Física pode fazer parte importante do currículo escolar, se muitos administradores, diretores e pessoas influentes dentro da educação do nosso país, fizeram parte daquele grupo citado acima, sem muita técnica, com dificuldades de relacionamentos ou tiveram uma experiência dolorosa nas aulas?
O que me deixa preocupado é que essas pessoas se estimulam por esses programas de TV, e que por motivo de saúde ou estético tem que iniciar uma atividade física, a maioria procura uma academia de ginástica ou musculação, e se deparam com professores e instrutores que os recebem com a pergunta: "Vamos Malhar?", é o primeiro passo para a desistência.
E como dizer para uma pessoa que qualidade de vida é subir cinco andares de escada, com o elevador a disposição; ir a padaria e ao mercado a pé, sendo que seu veículo está na garagem; todas essas modernidades foram criadas para facilitar, melhorar e deixar prática nossa vida, é a mesma coisa de dizer para uma mulher moderna para cozinhar em forno a lenha com panelas de ferro, usar o tanque ao invés da máquina de lavar, tudo isso é para melhorar nossa qualidade de vida, para que tenhamos mais tempo para lazer, diversão, família e praticarmos nosso futebol com os amigos, irmos a academia, caminharmos na praia e outras atividades que também melhoram nossa saúde.
Temos que refletir!

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Prof. Esp. Adelson Antonio de Souza

Criança no Esporte

Este artigo é muito interessante, leiam!  CAMPOS, Wagner; BRUM, Vilma Pinheiro. Criança no Esporte . Midiograph: Londrina. 2004.   CAPÍT...