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sexta-feira, 20 de maio de 2011

A formação de jogadores.


No Brasil, temos milhares de praticantes de futebol, é um esporte tão fácil de ser praticado que basta apenas uma bola e um espaço, seja na rua, praça, ou terreno, que podemos jogar futebol e brincar, isso mesmo, muitas vezes esquecemos que o futebol tem uma característica que faz com que milhares de pessoas o pratiquem, é a brincadeira, a atividade lúdica.
Na atualidade devido as dificuldades com relação ao espaço, ou a falta de segurança em alguns locais, vemos centenas de crianças sendo matriculadas em escolinhas de futebol com o intuito de aprender a jogar o esporte mais popular do país, muitas dessas, sem profissionais habilitados para ensinar.
Na especialização em futebol que conclui, muitos mestres e doutores questionavam a ação do profissional de qualidade duvidosa na formação de nossas crianças, como poderiam esses profissionais cooperar de forma qualitativa na formação de nossos atletas? Como em um país de dimensões continentais como o nosso, pode formar uma quantidade tão pequena de jogadores? A qualidade técnica de nossos atletas é questionada a todo momento nos programas esportivos, será que a culpa é do atleta de má qualidade ou ele foi limitado na sua melhor fase de aprendizagem, a infância.
Se uma ou mais fases forem puladas na aprendizagem infantil, esse atleta com certeza terá muitos problemas em um nível mais avançado, ouço alguns críticos do futebol dizerem que antigamente tínhamos mais craques, quando o futebol era romântico. Será que mudou tanto assim?
Nas apresentações dos trabalhos de conclusões de curso, o TCC, fiquei aguardando a minha vez de apresentar e assistindo aos meus colegas de classe em suas apresentações, no trabalho anterior ao meu, nosso amigo de turma elaborou uma pesquisa e foi a campo tentando concretizar seu trabalho, definiu 40 clubes entre os mais conhecidos da primeira e segunda divisão do Brasil, entrou em contato via telefone para conseguir entrevistar seus profissionais das categorias de base, do total somente seis aprovaram a ideia, e mesmo assim alguns em um último instante desistiram ou cancelaram.
As questões foram basicamente focadas na formação dos treinadores, na forma do treinamento e na especialização precoce, para preocupação geral a entrevista foi realizada em grandes clubes do Brasil e ficou claro que alguns treinadores nunca participaram de cursos de aperfeiçoamento, também foi questionado sobre a forma de aprendizagem e a maioria dos treinadores afirmaram que não ensinam como eles mesmos aprenderam na infância, mas que por motivos profissionais tinham que ensinar daquela forma (totalmente tecnicista).
E o mais assustador, a maioria nunca havia ouvido falar em especialização precoce; se nos grandes clubes do futebol brasileiro está dessa forma. Como está sendo ensinado nessas tais escolas de futebol?
Temos que deixar de sermos hipócritas e assumir que não é  por termos o Rei do Futebol ou porque somos o país com maior número de títulos mundiais, é que vamos negligenciar a formação de nossas crianças, o próprio Rei falou quando fez o milésimo gol que temos que dar atenção as nossas crianças.

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Prof Esp. Adelson Antonio de Souza  

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