Leio a todo momento em colunas esportivas, sites e nos programas na tv, sobre a formação dos nossos jogadores de futebol, tive a grata surpresa em perceber que as equipes que chegaram as finais da Copa São Paulo de Futebol Juniores, não se preocuparam somente com a força física, haviam jogadores com estatura média, mas com muita habilidade e inteligência.
Li num site acadêmico sobre futebol, um texto que tocava justamente nesse assunto, a preocupação com formação dos nossos atletas, a pressão que é exercida sobre as crianças desde o início, sim crianças, não devemos esquecer disto nunca .
A criança necessita de atividades e situações próprias para cada faixa etária, muitos profissionais do futebol não levam isso em consideração, e muitas vezes estão encerrando a carreira desses atletas mais cedo do que imaginamos.
A família que deveria ser um pilar sólido para que nossos "atletas mirins" pudessem se firmar para vencer seus obstáculos, muitas vezes age de maneira totalmente contrária, e ao invés de ajudar acaba atrapalhando, cobrando desses meninos o máximo de perfeição e dedicação, expondo-os a treinamento exaustivos; é claro que os pais, não tem a obrigação de saber cientificamente o que acontece no organismo infantil.
Talvez a frustração de não terem alcançados os objetivos como atletas ou com fins financeiros, os pais depositam toda essa esperança em cima dos filhos; a mídia coloca em destaque atletas renomados, que eram pobres e com muita carência, as vezes sem ter o que comer, agora mostra uma vida repleta de luzes e glamour, assédio de todos, salários altíssimos e talvez a solução de todos os problemas familiares.
Profissionais da atividade física e instituições de ensino e desportivas, também tem parcela de culpa nesta situação, pois muitas deveriam dar suporte aos pais e principalmente a essas crianças, preparando-as para as frustrações e perdas, preocupando-se de forma concreta com a saúde física e psicológica, não que isso não ocorra, temos locais que essa questão realmente é levada a sério, mas infelizmente muitos outros ainda estão bem atrasados e o que é pior não tem a mínima preocupação com tal fato.
A grande questão são os profissionais que lidam diariamente com essas crianças, temos que entender que a criança não "é um adulto em miniatura", ela tem respostas a certas atividades bem diferentes dos adultos, mesmo assim temos "professores" por toda parte cometendo erros gravíssimos, observando treinos de adultos e aplicando nas nossas crianças, isto é um absurdo.
Vemos escolinhas e clubes de futebol espalhados por todo o país, muitos "profissionais" que nem ao menos procuram na literatura específica conhecimentos básicos para lidar com a formação, a explicação é que eles foram atletas profissionais de futebol, é claro que a experiência vivida não pode ser desprezada, não quero desconsiderar isto, mas ainda não é suficiente para suprir as deficiências encontradas na formação de atletas, a base é fundamental, costumo comparar à fundação de um prédio, "alicerce mal feito, prédio com queda evidente". Existem também professores formados em universidades que não buscam novos conhecimentos e assim se igualam aos empíricos, e muitas vezes até pior, não admitem questionamento, se acham donos da verdade.
As instituições deveriam ficar atentas a este problema, para que possam selecionar melhor seus profissionais, e assim, tentar chegar a um nível de excelência na formação de atletas, ou bem próximo disto.
A solução seria unir a experiência com a formação acadêmica, se não possível em um mesmo profissional, ter uma equipe multidisciplinar em aprendizagem e treinamento, com profissionais que estão realmente compromissados com o desenvolvimento do nosso futebol e principalmente com o desenvolvimento infantil.
Prof. Esp. Adelson Antonio de Souza
Li num site acadêmico sobre futebol, um texto que tocava justamente nesse assunto, a preocupação com formação dos nossos atletas, a pressão que é exercida sobre as crianças desde o início, sim crianças, não devemos esquecer disto nunca .
A criança necessita de atividades e situações próprias para cada faixa etária, muitos profissionais do futebol não levam isso em consideração, e muitas vezes estão encerrando a carreira desses atletas mais cedo do que imaginamos.
A família que deveria ser um pilar sólido para que nossos "atletas mirins" pudessem se firmar para vencer seus obstáculos, muitas vezes age de maneira totalmente contrária, e ao invés de ajudar acaba atrapalhando, cobrando desses meninos o máximo de perfeição e dedicação, expondo-os a treinamento exaustivos; é claro que os pais, não tem a obrigação de saber cientificamente o que acontece no organismo infantil.
Talvez a frustração de não terem alcançados os objetivos como atletas ou com fins financeiros, os pais depositam toda essa esperança em cima dos filhos; a mídia coloca em destaque atletas renomados, que eram pobres e com muita carência, as vezes sem ter o que comer, agora mostra uma vida repleta de luzes e glamour, assédio de todos, salários altíssimos e talvez a solução de todos os problemas familiares.
Profissionais da atividade física e instituições de ensino e desportivas, também tem parcela de culpa nesta situação, pois muitas deveriam dar suporte aos pais e principalmente a essas crianças, preparando-as para as frustrações e perdas, preocupando-se de forma concreta com a saúde física e psicológica, não que isso não ocorra, temos locais que essa questão realmente é levada a sério, mas infelizmente muitos outros ainda estão bem atrasados e o que é pior não tem a mínima preocupação com tal fato.
A grande questão são os profissionais que lidam diariamente com essas crianças, temos que entender que a criança não "é um adulto em miniatura", ela tem respostas a certas atividades bem diferentes dos adultos, mesmo assim temos "professores" por toda parte cometendo erros gravíssimos, observando treinos de adultos e aplicando nas nossas crianças, isto é um absurdo.
Vemos escolinhas e clubes de futebol espalhados por todo o país, muitos "profissionais" que nem ao menos procuram na literatura específica conhecimentos básicos para lidar com a formação, a explicação é que eles foram atletas profissionais de futebol, é claro que a experiência vivida não pode ser desprezada, não quero desconsiderar isto, mas ainda não é suficiente para suprir as deficiências encontradas na formação de atletas, a base é fundamental, costumo comparar à fundação de um prédio, "alicerce mal feito, prédio com queda evidente". Existem também professores formados em universidades que não buscam novos conhecimentos e assim se igualam aos empíricos, e muitas vezes até pior, não admitem questionamento, se acham donos da verdade.
As instituições deveriam ficar atentas a este problema, para que possam selecionar melhor seus profissionais, e assim, tentar chegar a um nível de excelência na formação de atletas, ou bem próximo disto.
A solução seria unir a experiência com a formação acadêmica, se não possível em um mesmo profissional, ter uma equipe multidisciplinar em aprendizagem e treinamento, com profissionais que estão realmente compromissados com o desenvolvimento do nosso futebol e principalmente com o desenvolvimento infantil.
Prof. Esp. Adelson Antonio de Souza
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