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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Aspectos Psicossociais no Desenvolvimento Motor e Iniciação Esportiva



Artigo muito interessante, confiram:

Boa leitura!!!


CAMPOS, Wagner; BRUM, Vilma Pinheiro. Criança no Esporte. Midiograph: Londrina. 2004.
 
Aspectos psicossociais no Desenvolvimento Motor e na Iniciação Esportiva


A prática competitiva durante o período da infância e adolescência tem aumentado e se tornado mais popular a cada dia que passa. Existem situações em que a competição em esportes individuais e coletivos inicia-se já por volta dos 06 anos de idade. Para a grande maioria das crianças, a participação em eventos esportivos pode ser uma rica experiência. A competição esportiva, cuidadosamente planejada, pode ajudar a criança a desenvolver a autoconfiança, autodisciplina e ajudar positivamente a enfrentar episódios de derrota e vitória.
No âmbito da iniciação desportiva, a competição pode ser conceitualmente definida como a comparação de desempenho entre crianças ou contra um determinado padrão. A comparação não é o mesmo que ganhar ou perder. "Ganhar ou perder é o resultado do processo competitivo (THOMAS, LEE e THOMAS, 1988, pg. 65)". É importante mencionar que não devemos classificar o processo competitivo para crianças como bom ou ruim, na verdade o principal fator é determinar as circunstâncias que determinam o ambiente da competição. Neste sentido, os professores e técnicos que trabalham com crianças em programas de iniciação desportiva devem estar atentos para a sua função de mediadores do processo, contribuindo assim para que as crianças assimilem valores morais, éticos e respeito ao próximo; valores esses que são necessários abstrair no momento da competição. Outro fator a se considerar durante a iniciação da criança na competição é o de preparação da mesma para este momento. A criança que não está preparada para a competição poderá apresentar um nervosismo foram do normal, que trás como conseqüência uma série de erros, aumentando o peso das sensações negativas, como por exemplo, o medo.
A literatura (SMOLL, MAGILL e ASH, 1988; THOMAS et al, 1988; OLIVEIRA, 1993; WIERSMA, 2000; BECKER JR, 2000, 2004; MACIEL, 2003; PORTELLA, 2003) nos mostra que crianças que são iniciadas precocemente[1] e inadequadamente em determinadas práticas desportivas competitivas se desgastam e se desiludem muito cedo com o esporte (síndrome da saturação esportiva). Estes autores colocam ainda que a iniciação esportiva especializada dever ser introduzida quando a criança puder equilibrar sua tensão psíquica e muscular, levando em consideração a heterogeneidade da maturação biológica. Este equilíbrio é muito importante de ser enfatizado, pois atualmente a grande maioria dos eventos e competições com crianças tem levado em consideração apenas a idade cronológica, dando oportunidade a indivíduos que estão mais maduros se sobressaírem, o que pode não ocorrer mais tarde quando o grupo como um todo atingir o mesmo nível de maturação. Esta situação pode gerar desapontamento e problemas psicológicos.
Desta forma, é evidente que o risco de distúrbios psicológicos na criança pela prática esportiva competitiva existe. Crianças que não estão preparadas podem apresentar comportamentos de insegurança e conseqüentemente podem estar sujeitas ao estresse[2] imposto pelo processo competitivo. SCALAN, citado por COELHO E COELHO (2000, pg. 30) demonstrou que o “estresse experimentado por uma criança em atividades desportivas ocorre quando a criança sente-se incapaz de atender com sucesso a demanda da performance em uma situação competitiva”. O desequilíbrio percebido entre a capacidade de resposta e a demanda da resposta resulta em sentimento de incompetência e de falha que ameaça o auto-conceito[3] e a auto-estima[4] da criança.
No processo de desenvolvimento psicológico através do esporte, a vitória e a derrota são fatores difíceis de serem aprendidos e aceitos pelas crianças. Saber lidar com essas duas situações significa um aprendizado importante. A derrota tem uma poderosa influência na percepção pessoal em algumas crianças. Em crianças que participam de eventos de alto nível a pressão a que são submetidas é ainda maior, pois normalmente elas devem seguir um intenso calendário de competições e treinamento que as privam de uma participação normal em atividades escolares e sociais (ROWLAND, 1990, p. 245-246). O sucesso ou fracasso durante o processo competitivo é muito importante para determinar a percepção que a criança terá em relação situações que por ela são consideradas ameaçadoras. Crianças que experimentam positivamente o sucesso esportivo tendem a se sentir menos ameaçadas e são mais confiantes. A literatura (SMOLL, MAGILL E ASH, 1988; OLIVEIRA, 1993; COELHO e COELHO, 2000) tem demonstrado que o grau de ansiedade[5] das crianças é diminuído com o sucesso esportivo e aumentado com o fracasso. 
 Em casos extremos, a ansiedade ocasionada pelas competições, pode resultar em respostas anormais e prejudiciais que podem ser detectadas por alguns dos seguintes sintomas: perda de peso; anorexia; sinais de depressão; desinteresse pelas competições; aumento da freqüência cardíaca ao acordar; diminuição das horas dormidas; menor ingestão de líquidos; etc. Autores (OLIVEIRA, 1993; COELHO e COELHO, 1998) citam o estresse de competição como uma reação emocional negativa da criança, quando sua auto-estima é ameaçada, baseada nas percepções de impotência em atender as demandas da performance esportiva e possível conseqüências de falha ou derrota. O medo de errar é a causa mais comum de estresse de competição. O estresse tende a aumentar com a idade, sendo bastante visível aos 12 anos de idade nas crianças, coincidindo com período em que o abandono da prática competitiva atinge o seu limiar máximo. A criança no esporte tem receio de errar, principalmente em função da importância que os adultos depositam sobre a vitória, o sucesso e o resultado final do jogo. É necessário verificar se a criança é melhor nos treinos e na prática, do que na situação real de jogo; se as crianças estão tendo problemas de insônia, sentindo-se perdidas antes do evento competitivo, se elas apresentam fortes mudanças de personalidade antes da competição, ou reclamam estar doentes na noite anterior do jogo. Estudos conduzidos por SMITH e SMOLL (1978) e FELDT e HAUBENSTRIKER (1978), citados por COELHO e COELHO (2000), demonstraram que o estresse e conseqüentemente os níveis de ansiedade ocorrem quando a criança atleta percebe sua incapacidade de atender com sucesso à demanda da performance exigida pela competição. Segundo estes autores...“as principais fontes de estresse são as diferenças individuais no nível de percepção de incompetência de lidar com as exigências emocionais da competição (pg. 30)” Ainda segundo os mesmos autores... “a criança com baixa auto-estima (considerado também como um fator traço da personalidade), tem uma baixa avaliação de sua competência pessoal. As crianças com baixa percepção de sucesso na competição experimentam maiores níveis de estresse do que crianças atletas com elevada auto-estima e alta percepção de sucesso (pg. 31)”.
Sendo assim, COELHO E COELHO (2000) consideram que geralmente não é a competição em si que é maléfica ao estado emocional da criança, mas sim a importância que os pais, técnicos e professores colocam em cada evento, ...”impondo um comportamento opressivo, regulador e autocrático, fazendo com que as crianças sintam-se ameaçadas, percebendo as situações esportivas como sendo altamente estressantes” (pg.38). Os autores sugerem ainda que “a situação de competição, por si só, não leva ao estresse, mas sim a percepção que a criança tem da situação específica e dela ser ou não ameaçadora a ela”. (pg.29). Corroborando com esta afirmação, BECKER JR (2004, pg. 02) afirma que as exigências ambientais do processo competitivo extremo levam a um incremento no nível de ansiedade das crianças, com repercussões sobre as funções do “ego, orientação, senso-percepção e área motora (execução das ações)”.
Em geral, as crianças que podem vir a sofrer problemas psicológicos são as que apresentam algumas características em comum: ter medo de não atender às expectativas de colegas, pais ou técnicos; achar-se incertas de sua capacidade de enfrentar desafios; ter como ideal a vitória a qualquer custo; desenvolver complexo de superioridade (ROWLAND, 1990, p. 245).
Portanto, sugere-se que no início do processo competitivo deve-se dar mais atenção a uma pratica diversificada, enfatizando mais o esforço individual e a melhoria gradual do desempenho, devendo estar os professores e treinadores aptos a comunicar com as crianças atletas em uma forma madura, não ameaçadora, e não enfatizando demasiadamente as conquistas e outras formas de premiação que recompensam e premiam poucas crianças, enquanto ao mesmo tempo propicia sentimentos de impotência e inadequação num número muito maior, envolvidas nos diversos programas esportivos. Uma boa interação entre a criança, os pais e os técnicos podem propiciar condições favoráveis para uma prática esportiva saudável e equilibrada.
O fator determinante para o processo adequado de iniciação esportiva é o aspecto motivacional[6]. Uma das mais importantes teorias de motivação apresentadas na literatura é o Modelo de Competência Motivacional (HARTER, 1978), a qual sugere que é fundamental para criança ter a percepção de competência no domínio que esta sendo inserida. Nesta ótica, crianças que tem a percepção de serem competentes, e de certa forma tem o controle dos resultados no domínio esportivo estarão internamente mais motivadas para buscar novos desafios, são mais persistentes e também menos ansiosas durante a pratica. Várias pesquisas com crianças envolvidas no processo de iniciação desportiva dão suporte às premissas do modelo de HARTER (FELTZ e PETLICHKOFF, 1983; BRUSTAND, 1988, 1989, 1992; GOULD e PETLICHKOFF, 1988; WEISS e HORN, 1990; KRISTEN, PATRIKSSON e FRIDLUND, 2003). O estudo de BRUSTAND (1989) demonstrou que quando a criança tem o constante suporte e encorajamento dos pais para a pratica desportiva, elas respondem com enorme motivação interna na forma de busca por maiores desafios. KRISTEN, PATRIKSSON E FRIDLUND (2003) mostraram que crianças com desabilidades físicas envolvidas em praticas desportivas são mais motivadas e enfrentam os desafios do cotidiano com mais persistência e determinação.
Da mesma forma, os autores (GOULD E PETLICHKOFF, 1988; SMOLL, MAGILL e ASH, 1988; CHAN e MICHELI, 1998; MORGAN e CARPENTER, 2002; MAcPHAIL KIRK, ELEY, 2003) sugerem que o aprendizado esportivo será impossível a não ser que a criança queira estar envolvida. Logo se torna necessário que as atividades a serem desenvolvidas com as crianças tenham um real significado para elas. Se a aprendizagem for significativa, tem objetivos pré-determinados, respeita as diferenças individuais, atende interesses, conseqüentemente vai gerar motivação. A motivação pode ser intrínseca, significando que é a criança que deseja participar, ou extrínseca, que a criança é influenciada por fatores externos, como por exemplo, pais, escola, amigos, troféus, medalhas, etc. Existem casos também que a motivação pode ser simultaneamente influenciada por fatores internos e externos. Na verdade, em muitos casos a motivação interna é desencadeada por fatores externos, como exemplo a criança que inicia a prática esportiva no futebol por influência da mídia ou pela superexposição que este esporte encontra na sociedade brasileira.
São vários os fatores que determinam a participação das crianças em programas esportivos. GOULD E PETLICHKOFF (1988) citam, que apesar de algumas variações nos fatores citados, alguns são considerados sempre como muito importantes: melhorar o nível de habilidade motora; divertimento; estar com amigos; fazer novos amigos; experimentar momentos de excitação; alcançar sucesso ou vitória; desenvolver condição física. PASSER (1988) coloca também que é no início do ensino fundamental que a criança apresenta um grande interesse pela comparação social e conseqüentemente procura as situações competitivas. “...neste período, várias situações estimulam a competição, mais é através das atividades físico-motoras que as crianças apresentam o maio grau de comparação social” (pg. 69).
Desta forma, professores e instrutores esportivos devem estar sempre atentos de que todas as crianças gostam e desejam ter sucesso durante as práticas esportivas e esta situação só será alcançada se a criança for estimulada, em primeiro plano, para a sua melhora individual, principalmente no desenvolvimento do aspecto motor. A comparação com outras crianças ou em relação a um determinado padrão deve ser inicialmente minimizada ou monitorada para que as mesmas elevem sua auto-estima. Com certeza, esta preocupação permitirá que a crianças aumentem o seu nível de motivação e conseqüentemente a permanência nas práticas de iniciação desportiva. Os esportes e as atividades físicas em geral podem ser tornar um hábito para a vida toda, principalmente se essas atividades forem fontes de prazer e alegria nos períodos anteriores ao seu desenvolvimento.  
Os fatores que favorecem a motivação são muito importantes de ser considerados, pois de acordo com OLIVEIRA (1993) um dos principais fatores do abandono da prática da atividade físico-desportiva é a busca da vitória a qualquer custo. A falta de sucesso, o desconforto com a derrota são situações constrangedoras que podem levar à falta de motivação e ao conseqüente abandono da pratica competitiva. Exemplos que contribuem para o abandono são os erros citados anteriormente, e comumente encontrados na sociedade, onde crianças de diferentes níveis maturacionais são colocadas nas mesmas situações competitivas. Este fator diminui o nível de motivação interna, o que explica, em muitos casos, a fuga dos programas. A falta de motivação interna é preponderante nos motivos que levam a criança a se retirar dos campos esportivos.
SIEDENTOP e RAMY, citados por NAHAS (1981) colocam que para a criança, a experiência em si mesma (nível de habilidade motora) é suficiente para sentir bem com relação à performance de algumas tarefas motoras e que recompensas externas e meta maior não são necessárias para a sua motivação. De forma equivocada, pais, treinadores e sociedade em geral, freqüentemente, e sem ter plena consciência do que estão fazendo, reforçam demasiadamente a ênfase nas recompensas e premiações externas. Acredita-se que é importante determinar em primeiro plano, como a crianças percebe as razões pela premiação, já que o uso seletivo de premiações no esporte parece trazer benefícios junto aos jovens atletas, em especial visando aumentar sua motivação interna. È evidente que as crianças podem se sentir estimuladas e incentivadas a prática de esportes, mesmo na ausência de reforços exagerados em premiações externas. Portanto, o desporto infantil deve ter como objetivo estimular a criança pela pratica, proporcionando um clima de descontração e satisfação pela atividade física, motivando-a pelos diferentes aspectos que esta pode proporcionar. LIMA (1989) enfatiza que em muitas situações a competição proporcionada pela organização dos adultos, reforça o problema das diferenças com injustiça, levando a abandonos que não são recuperados. Contribuindo com isso estão as atitudes dos dirigentes de equipe, comportamento agressivo, como gritos, protestos, chamam a atenção, como se fossem competições de adultos, esquecendo das diferenças individuais da criança e dos adolescentes. Nesta mesma linha, ORLICK, citado por FERREIRA (1995, pg. pg.11) coloca que os adultos tendem a supervisionar os desportos infantis dando ênfase ao excessivo empenho na vitória, acarretando uma demanda física e emocional que podem levar a criança a abandonar abruptamente a pratica. Ainda, segundo NADORI, citado por FERREIRA (1995, pg. 12), em muitas situações, “...pais, técnicos e treinadores submetem as crianças a aspirações, triunfos e satisfações pelo desporto, substituindo desejos que eles não tiveram, implantando exigências irracionais e ambiciosas, que os levam a um grande empenho pela vitória, produzindo no desenrolar deste treinamento, esforços excessivos”. A sobrecarga imposta a criança são similares às dos adultos, com uma aprendizagem acelerada, preparação de curto prazo, treinos intensos e exaustivos, fazendo com que a iniciação desportiva torne-se um processo de interferência negativa na formação da personalidade da criança. Segundo LIMA (1989, p. 36), “...o insucesso desportivo tal como o insucesso escolar deixa a criança uma marca que não se apaga e que provoca uma perda de motivação que leva ao abandono completo da prática desportiva”. A sobrecarga psicológica sobre a criança durante a pratica desportiva de alto rendimento pode mudar o seu comportamento básico, fazendo com que esta entre em estado de fadiga, sem perceber que ela não esta devidamente apta para tais esforços. Estes fatores são muito importantes de serem observados, pois segundo FERREIRA (1995) aproximadamente um terço de crianças, na faixa etária de 06 a 12 anos, que participam ou iniciam no esporte abandonam voluntariamente a pratica a cada ano e cerca de 75% abandonam as práticas desportivas na faixa etária de 13 a 17 anos.
Portanto, para aumentar a motivação das crianças para a pratica desportiva, pais, professores e técnicos devem observar que existem diferenças individuais nos paramentos de motivação, isto é, em virtude de que as crianças citam vários motivos para a participação e também para o abandono, esforços deve ser colocado para identificar os motivos individuais de cada criança.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
Muitas crianças são submetidas ao treinamento esportivo cujo objetivo será a competição. Ao iniciarem a prática esportiva, elas serão exigidas mediante um trabalho altamente especializado, para atingir um alto rendimento. Isso pode trazer problemas de ordem fisiológica e psicológica, causando deficiências no processo de crescimento e desenvolvimento, o que nos leva a dizer que um trabalho nestes termos pode ser prejudicial. Devemos defender inicialmente uma prática esportiva com caráter lúdico embasada em aspectos do desenvolvimento motor, propiciando uma condição física e desenvolvimento de fatores de execução, que serão suportes para uma gradual prática especializada.
Nesta direção, sugere-se que inicialmente os pais, técnicos e professores desenvolvam na criança o aspecto competitivo esportivo com base em sua própria percepção de competência e que gradativamente integre-a ao nível competitivo de seu grupo etário e dentro do possível possibilitando a divisão de responsabilidades de performance, como ocorre nos esportes coletivos. Um outro aspecto importante é que os adultos responsáveis pela praticas competitivas da criança respeitem o seu nível de prontidão biológica, promovendo competições, ou festivais esportivos, que levem em consideração a igualdade de condições entre os participantes.
 
REFERÊNCIAS
 
 
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[1] Iniciar precocemente significa a criança entrar para o esporte competitivo sem estar preparada fisicamente e psicologicamente para assimilar a demanda competitiva.
[2] Estresse psicológico pode ser visto como um processo que começa quando a pessoa encontra uma demanda de situação que venha ameaçar a sua competência.
[3] Auto-conceito consiste em todas as maneiras de como uma pessoa pensa que é nos seus julgamentos, nas avaliações e tendências de comportamento (BURNS, citado por ALBUQUERQUE e OLIVEIRA, 2003).
[4] Auto-estima é a capacidade de se gostar, de se sentir confiante e bem-sucedido (ORTIZ, citado por BETING, 2003).
[5] Ansiedade é uma reação emocional, negativa ou positiva, em resposta a um estímulo, caracterizado por intensidade e tempo variados (STRAUB, 1980).
[6] Motivação pode ser definida como as causas (influências) do início, da manutenção e da intensidade do comportamento (MAGILL, 1984, pg. 239).

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